quarta-feira, 15 de março de 2017

“O medo de amar é o medo de ser livre para o que der e vier”


“O medo de amar é o medo de ser livre para o que der e vier”
Beto Guedes e Fernando Brant (1980)
O amor é um sentimento com a capacidade de impulsionar e revolucionar o mundo. Nos remete no primeiro momento a sensações agradáveis como prazer, o carinho, o desejo... No entanto, muitos de nós se doaram tanto se esgotaram, e por um motivo ou outro acabaram se fechando para amar. 
O amor traz em sua bagagem sensações que nos acessam a nossa memória infantil e nos retornam ao aconchego do colo materno, tão envolvente em proteção e carinho. Em determinadas situações, quando essa experiência tão importante para um criança falha, seja por ausência ou superproteção, sua forma de amar e de se relacionar futuramente com o seu mundo interno e o mundo lá fora poderá ser influenciada.
Esse primeiro contato de amor entre o bebê e sua mãe não podem ser ensinados através de técnicas ou manuais, pois depende de algo muito mais sutil, sublime e íntimo, do seu Eu interior.
Quando amamos, desejamos, sonhamos e criamos expectativas, pois o que nos excita no outro está dentro de nós, estamos atendendo primeiramente nossos desejos. Então, se temos medo de amar, de nos entregar, talvez não tenha sido construído de forma satisfatória, ou talvez como a gente queria, afinal somos seres faltantes e sempre estamos em busca de algo... E o sentido que fica é de desamparo e insegurança, ou não sentir-se merecedor em ser amado.
Tal insegurança aliada ao medo pode estar atrelada a traumas e a dores do passado. E esse medo pode ser um mecanismo de defesa encontrado para se blindar e ficar “imune” ao amor e aos possíveis prazeres que ele carrega em si.
Mas amar é viver, não existe manual. Conhecer-se e se permitir nesta aventura que é amar! Viver em toda sua intensidade e encher-se de vida e preencher os vazios que se instalaram dentro de si.
O que passou não poderá ser modificado, mas poderá ser olhado com um novo significado, possibilitando um caminho novo cheio de amor – próprio. Cada história é única, e pode ter recomeços diferenciados e diversos com outros personagens que darão um roteiro diferente e quem sabe, muito mais feliz!
- Roseane Corso

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